Autor: John Green
Titulo: Tartarugas Até Lá
Embaixo
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 256
Páginas
Sinopse: “Aza Holmes não está
disposta a sair por aí bancando a detetive para solucionar o mistério do
desaparecimento do bilionário Russell Pickett, mas há uma recompensa de cem mil
dólares em jogo, e sua melhor amiga, a destemida Daisy, quer muito botar a mão
nesse dinheiro. Assim, as duas vão atrás do único contato que têm em comum com
o magnata: o filho dele, Davis. Aza está tentando. Tenta ser uma boa filha, uma
boa amiga e uma boa aluna, mas, aos dezesseis anos, ainda não encontrou um modo
de lidar com as terríveis espirais de pensamento que se afunilam cada vez mais
e ameaçam aprisioná-la. Neste livro arrebatador e sensível sobre amor,
resiliência e o poder de uma amizade duradoura, John Green conta a tocante
história de Aza, lembrando que a vida sempre continua e que muitas surpresas
nos aguardam pelo caminho.”
“Qualquer um pode olhar para você, mas é muito raro
encontrar quem veja o mesmo mundo que o seu.”
Queridos leitores, e leitoras do BC, eu ESTOU DE CARA com
esse livro! Serio, o Tio Verde quer acabar com a nossa estrutura psicológica
real. Não tenho idéia de como fazer essa resenha, mas já estava prometido
então, aqui estou eu não é mesmo.
Aza Holmes é uma menina de dezesseis anos, que vive em
Indianópolis, com a mãe. Mas Aza não é uma garota comum, ela enfrenta
diariamente, uma espiral de pensamentos, que sugam sua identidade e ameaçam a
aprisionar. Quando o bilionário Russell
Pickett desaparece e uma recompensa de cem mil dólares é oferecida em troca de
informações que possam apontar seu paradeiro, ela e sua amiga
Daisy, uma
talentosa e determinada escritora de fan fictions de Star Wars, saem em busca de pistas para garantir o dinheiro,
começando pelo único elo que possuem com o desaparecido: seu filho, Davis. A historia
é narrada por Aza. É uma historia de superação, amor, amizade e reencontros, mas
também sobre a realidade de alguém que luta constantemente consigo mesma. No
decorrer da trama, você percebera que Aza sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
Em uma entrevista ao Entertainment Weekly, John Green declarou que
trabalha no projeto já há alguns anos, e que estava animado para que os
leitores finalmente conhecessem a história, afinal, apesar de se tratar de um
enredo totalmente fictício, “Tartarugas Até Lá Embaixo” possui vários elementos da própria
vida do autor, como o TOC, com o qual conviveu por muitos anos. E a
sensibilidade com que ele aborda o assunto é incrível.
“No fundo ninguém entende o que se passa com
o outro. Está todo mundo preso dentro de si mesmo.”
Agora que a parte mais difícil já ta pronta
rsrs, vamos falar sobre o design do livro, que me conquistou logo de cara. A
capa é simples e linda, e simboliza perfeitamente a mente de Holmes. Outro
ponto que me fascinou no livro, é a quantidade de referencias sobre Star Wars
que são citadas nele, através da fan fictions de Daisy melhor amiga de Aza. Em
alguns momentos , você encontrara também citações feitas por Davis (não posso
falar muito sobre ele pra não dar spoiler kkk ) mas uma das citações que eu
mais gostei foi a seguinte:
“Posso
resumir em três palavras tudo o que aprendi sobre a vida: a vida continua.” –
Robert Frost
Alem disso, quem conhece os livros do Tio Verde sabe
que o designer interior é sempre o mesmo , a folha cinza no inicio e no fim, a
escrita de fácil compreensão, e com um humor que só ele consegue colocar até
nas cenas mais fortes.
E é isso pessoinhas, o livro ta lindo, e vale super
a pena embarcar nessa historia, você vai ter reações inimagináveis e vai
devorá-lo assim como eu fiz.
Talvez essa resenha não tenha sido a melhor até
hoje, mas depois de ler o livro você vai entender o quanto é difícil falar
sobre ele haha . Obrigada pela sua companhia mais uma vez, espero de verdade que
você tenha gostado. Não se esqueça de comentar aqui embaixo o que você achou da
resenha, suas principais duvidas, o que você sentiu ao ler, e me fala qual
livro você quer ver resenhado aqui no BC...
E que a força esteja com vocês!
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